Dos planos

Fazer planos. Algo de que eu nunca fui muito fã. Sempre preferi viver a vida no sabor da maré, sabe? Não do tipo "deixar o destino levar", além de eu não acreditar em destino, navego na brisa, mas com alguns horizontes em mente.
Um desses horizontes é viajar, sair do Brasil. Não preciso de nada glamuroso como a Europa ou "modernete" como Londres, só quero viajar, fazer coisas diferente, vida diferente, pessoas diferentes, hábitos diferentes, poluição diferente.
Amigos têm ido para fora. Dá um sentimento estranho, do mesmo tipo de quando você vê todos os seus amigos indo para o bar e você tem que estudar ou trabalhar. Você vai fazer, você vai para o bar depois, mas não agora. Tô sentindo isso agora. É estranho, não é inveja, é só algo como "porra, eu tinha planejado estar indo viajar agora! Algum puto furou a fila!". É ruim.
"Adaptação" é a chave, não "desistência", logo, estamos ajeitando as coordenadas de acordo com a maré que se apresenta. Passou, passou.
Sempre corri por fora, não vai ser diferente agora. Mas gosto amargo por gosto amargo, prefiro o da cerveja do que o da despedida.
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postado por caio teixeira às 5:23 PM |
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