quarta-feira, 26 de julho de 2006


Poltergeist

Poltergeist

Circulando pelas matérias da BBC que recebo no meu e-mail me deparo com o seguinte título de uma:

"Ainda acreditamos no espírito de Doha", diz EUA
...
...
I see dead politics...




- pai, dá uma carona até o delbony (laboratório de exames médicos)
- pra quê??
- ueh...comprar rosquinhas de chocolate neh?!
...
vou ter que ir andando pro laboratório...

[winamp: ventania - cama de micróbio]

postado por caio teixeira às 11:54 PM |

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quinta-feira, 20 de julho de 2006


Sunscreen

Sunscreen

Assistam...
É meio diferente do que eu escrevo aqui normalmente, mas é um vídeo que vale a pena (necessita de áudio).


esse oriente médio ainda me fode...

[media player: modest mouse - float on]

postado por caio teixeira às 2:56 PM |

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segunda-feira, 17 de julho de 2006


A Coisa

A Coisa (tô de mau humor)

Eis que o cavaleiro André retorna à batalha campal após, cerca de, 3 anos de asilo das planícies sangrentas (leia-se: ele voltou a ser um solteiro).

Bom, para a comemoração o Fio Fó Fundo (Rodrigo, André e Caio [eu, porra]) decidem ir para um show de nossos ídolos e exemplos que tentamos seguir à risca, A Banda das Velhas Virgens...

- Então, fazemos assim... Chegamos no Café Aurora lá pelas 19 horas...
- Mas, porra, o show começa lá pela meia-noite só!
- E daí?! A gente vai aquecendo enquanto isso...

E assim começa a epopéia dos três cavaleiros que adentram os temíveis territórios do Bixiga atrás de cerveza e mulheres para o recém liberto.

Chegando no Café Aurora percebemos duas coisas: 1ª, chegamos cedo paracaraio; 2ª não tínhamos dinheiro, só aquelas coisas de plástico que são consideradas dinheiro no mundo civilizado (?!). Enfim, fodeu.

- Já que estamos no inferno... Vamos dar um efusivo abraço no Capeta!
- Papai, chegamos!

Encontramos um aprazível buteco que ficava em frente ao local do show, com tudo que temos direito, banheiro único que faz com que os sanitários da rodoviária pareçam toaletes do Maison dês France, mesa de aço, bêbados "melhor amigo" no balcão e um dono que já tem sua "autonomia de vôo" garantida pro resto da vida.

- Taberneiro! Traga as nossas canecas!
- Ahn?!
- Ah, esquece... Traz duas Skol e três copos que tá valendo!

A conversa variou do novo fanzine (No Fio Fó Todo Dia, n°13) a futebol, de bebida a, invariavelmente, mulheres... De todas as raças, credos, cores, naipes, larguras, posições sociais e/ou geográficas, na horizontal, vertical, no mar, na terra, no ar, bem-passada ou mal-passada, no azeite de dendê ou cozida a fogo brando. Eis que, como uma mágica (entenda: quase uma caixa de cerveza), Ela surge, morena, cabelos curtos, saia e... 1,95 de puro músculo?!

Primeiro considerei um fato interessante a ser levado em consideração, quando percebi que a medida que ela andava (com as pernas bem abertas) os olhos do liberto acompanhavam, sedentos, o andar Dela. Comecei a me preocupar.

"Impossível! O Fó deve ter percebido!", pensei com meu copo, que estava sempre meio vazio, olhei para o Fio, ele ria. Beleza, ele percebeu, mas o Fó continuava com aquele olhar embaçado pelas garrafas de ouro líquido que tínhamos bebido, e a boca salivava. Perigo.

- Meu... Vocês viram aquela coisinha?!
- Coisinha?! O que eu vi foi aquele leão-de-chácara de saias!
- Ah! Vocês não sabem apreciar uma mulher de verdade!

A Coisa (vamos determinar assim, pois ainda não conseguimos identificar o sexo da criatura), obviamente, percebeu o olhar de meu companheiro e - com uma bocarra que faria o vocalista do Aerosmith ter inveja - sorriu para o meu amigo. Pronto, a merda tava feita.

- Vixe! Essa tá pra mim!
- Fio, faz alguma coisa, ele perdeu o "feeling" da coisa! Muito tempo no arroz e feijão num fez bem pra ele! Num sabe mais diferenciar porca de parafuso!
- Ih, ele empacou... Agora esquece...

A minha esperança era a de que "aquilo" não se aproximasse mais... Ledo engano, a Coisa havia encontrado sua presa. Ela levantou, levantou mais e continuou levantando por um bom tempo. As costas dela era a soma de nós três cavaleiros... Com as armaduras. Chegou na mesa olhando para o Fó, então, em um movimento lento e débil ela se virou para mim. "Ai, porra..."

- Oi... Você pode me arranjar um cigarro seu?
- C-Claro! Leva a caixa!
- Ah, que fofo!
- Fio... Socorro... - sussurrei para o meu companheiro.

Enquanto a Coisa ascendia o cigarro ela me observava com aquele olhar baço... Muita pinga! Só pode ser! Então, novamente, ela se virou lentamente, parecia que tinha ligado o slow motion, ou era a minha cota de cerveza fazendo efeito, olhando de volta para o Fó.

- Você é um gatinho sabia? Tem uma cara de modelo... - certo, ela fez a jogada dela, agora é só o Fó dar um fora nela e...
- Pois é... Estou indo para a Itália amanhã! Hehehe! - "garçom, fecha a conta e passa a régua, rápido!", pensei...
- Nossa... Que legal... E aí? Vocês estão fazendo o que aqui heim?
- Comendo cu de... - não terminei a frase... ela me olhava como se eu estivesse fazendo um convite, tenho certeza de que a resposta a ele seria um grande e másculo "
sim!".
- Nós estamos esperando o show do Velhas... Qual o seu nome? - perguntou Fó, já abrindo um sorriso etílico que dava dó... Ele perdeu o feeling mesmo.
- É Juliana, mas pode chamar de Ju. Ah, que legal! Mas eu e a minha galera estamos indo no Bar Piu-Piu (nota: ótimo bar que toca blues e jazz da melhor qualidade). Na realidade já vamos entrar... - "irmãos! Podem me dar um aleluia?!".
- Ah que pena. Bem que - "não, o Fó não se atreveria" - poderíamos - "f-o-d-e-u" - ir tomar um cerveja ali na padaria na esquina... - "truco então! pato!".

O silêncio tomou a mesa, aliás, a porra do tempo parou! O Fó chamou a Coisa para ir tomar uma breja na padoca da esquina?! 1°: Por quê a porra da padaria?!; 2°: Onde ele tinha visto essa padoca??; 3°: Mew! A mão dela parecia ter sido feita na mesma forma do Shaquile O?Neal!

- Que gracinha! Mas - "isso! Isso!" - não - "and he scores!" - vai dar... O meu pessoal já está entrando no bar... Mas faz assim, anota o meu telefone...
- Claro! - o sorriso bobo persistia na cara do Fó, patético...

Algumas cervezas depois, odes de amor do Fó para sua Coisa, nos levantamos para ir ao show, mas aí já é uma outra história que, provavelmente, ficará somente nos anais etílicos do Fio Fó Fundo, mas um fato é importante mencionar: após o término do espetáculo, após termos suado todo o nosso álcool, ter escutado letras inspiradoras e avistado a Lili (nova integrante da banda e autêntico espécime do mais alto nível feminino) voltamos ao assunto da Coisa... Na fila para pagar a comanda...

- Pô Fó... E a Coisa? Por que você não liga pra ela? Vai que ela tá saindo agora.
- É verdade! - falou com entusiasmo, primeiro eu não acreditei. Até ele pegar o celular, discar o número da criatura e, após duas tentativas, deixar um recado suuuper carinhoso na caixa postal.

Certo, a brincadeira acabou e eu contei pro Fó que ficando com a Coisa, o mais próximo que ele chegaria da sensação de estar com uma mulher seria um sexo anal... Nele... Até a voz era rouca! Fio e eu tivemos o trabalho de tentar convencer o pobre cavaleiro que a primeira "donzela" escolhida para curtir o fervor da volta à "batalha" era, no máximo, um estivador do porto de Santos...

Até hoje o Fó afirma que ela era apenas uma "Mulher Grande", e jura que nunca mais ligou ou recebeu um telefonema dela... Tenho dúvidas...


- cáras... eu preciso de uma mulher que pense...
- duh! como assim!? pra que?
- pense em sexo, caralho!
os diálogos do fio fó fundo são sempre muito produtivos...


[winamp: tequila baby - balada sangrenta]

postado por caio teixeira às 8:05 PM |

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anos: __ [onde foi que eu coloquei a cola?]
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Rê.